Um caso famoso foi o do voo 169 da VASP (Viação Aérea São Paulo) em 1982.
O voo dirigia-se de Fortaleza para Rio de Janeiro, a 8 de fevereiro de 1982, pelas 3h00 da madrugada o comandante Gerson Maciel de Britto, do Boeing 727, avistou um objecto voador luminoso e relatou a todos os 150 passageiros que, em boa parte, foram para as janelas tentar ver o objecto. Segundo o comandante, o objecto foi visto pela primeira vez por volta das 3h da madrugada, quando o avião sobrevoava o estado da Bahia, e acompanhou a aeronave até pouco antes do pouso no Rio de Janeiro.
Britto chegou a comunicar o facto aos órgãos de controlo de tráfego aéreo. No entanto, os radares não detectaram nenhum sinal próximo ao avião da Vasp. Próximo a Belo Horizonte (MG), os radares receberam um sinal oito milhas náuticas (15 quilómetros) à esquerda do Boeing 727.
O objecto via-se pelas janelas do lado esquerdo do avião e era uma luz muito forte, que se aproximava e se afastava do avião, mudando de cores entre laranja, branco, azul e vermelho. O objecto também teria sido visto por um avião das Aerolíneas Argentinas e outro da TransBrasil, segundo o comandante da Vasp.
Em entrevista ao "Jornal Nacional" na época, o comandante Britto disse que tentou fazer contacto com o OVNI.
"Sinalizei várias vezes os faróis da aeronave, os faróis de asa, para ver uma resposta, talvez, por parte deles. Apenas o que pude identificar como uma resposta foi a aproximação bem acentuada da aeronave a ponto do radar de Brasília ter detectado esse objecto a oito milhas do nosso avião", disse.
Alguns passageiros também afirmaram ter visto o objecto luminoso durante o voo.
"Observei muito nítido aquelas pontas, cinco pontas, meio pontiagudas e uma metade de uma argola ou de um aro. A luz era bastante forte. Um azul-claro, um azul estranho, como aquelas lâmpadas de mercúrio", afirmou uma passageira, também em entrevista ao "Jornal Nacional" na época.
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