Parece ficção Científica,
mas não é.
Electrodos vivos foram
colocados no cérebro de ratos. O objectivo das experiências é estudar como,
futuramente, aplicar essa tecnologia aos humanos e conseguir ligar cérebro a um
computador ou qualquer máquina (CBI: Computer Brain Interface).
O dr Kacy Cullen,
professor associado de neurocirurgia da universidade da Pensilvânia,
desenvolveu um electrodo feito de tecido vivo (minúsculos fios tridimensionais
de células cerebrais).
O Dr Cullen tem ainda o
seu próprio laboratório de neurocirurgia (o Cullen Lab).
Crescidos a partir de
células-tronco e embalados em tubos de gel biodegradáveis, esses electrodos
naturais poderem ser mais suaves no cérebro, fundindo-se e conectando-se com o
tecido vivo em vez de feri-lo. Ele espera que possam resolver alguns dos
problemas com implantes usados em DBS e BCIs e, potencialmente, tornar esses
tratamentos disponíveis para mais pacientes.
“Esta é uma interface
orgânica que realmente permite que fale a linguagem do cérebro - com o
benefício adicional de ser auto-renovável, já que é uma entidade viva”, disse
Cullen. Electrodos vivos podem não apenas substituir os electrodos
tradicionais, mas também restaurar o "conectoma", as conexões de
longa distância que podem esticar e romper durante uma lesão cerebral ou
definhar devido a doenças como Parkinson ou epilepsia.
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